Jardim Sensorial da Expoingá encanta visitantes com uma experiência imersiva aos cinco sentidos

O Espaço convida o público a desacelerar e explorar a natureza por meio de estímulos sensoriais que despertam lembranças e emoções

Nesta 51ª edição da Expoingá, um dos grandes destaques do evento é o Jardim Sensorial, um espaço cuidadosamente planejado para proporcionar aos visitantes uma imersão completa através dos cinco sentidos: visão, tato, paladar, olfato e audição. Com uma proposta mais ousada e bem executada do que nas edições anteriores, o jardim se consolida como uma experiência sensorial única e memorável.

O percurso começa pela visão, com um exuberante jardim repleto de cores e texturas, com destaque para as bromélias de sol — uma surpresa para quem está acostumado a ver apenas bromélias de sombra.

A etapa seguinte convida ao tato, onde os visitantes podem tocar e explorar as diferentes texturas de folhas, como a maciez da samambaia, o espinho suave da babosa e a diversidade de formatos e sensações ao toque.

No paladar, o espaço faz uma provocação sensorial através da exposição de diversas espécies de pimentas. Embora a degustação não seja possível devido ao grande fluxo de visitantes, o simbolismo e a representação visual proporcionam uma conexão intensa com o sentido do sabor.

Ao chegar ao olfato, o visitante é envolvido pelo aroma natural de ervas como lavanda e alecrim. O simples gesto de passar a mão sobre as folhas e sentir o perfume inebriante surpreende até os mais desatentos — um verdadeiro convite a reviver memórias afetivas.

Na parte da audição, o Jardim Sensorial oferece um espaço de contemplação, com almofadas dispostas para que as pessoas possam deitar, observar o céu e escutar o som suave da água.

Outro ponto alto é o caminho dos sentidos, um trajeto para ser feito descalço, onde diferentes texturas e temperaturas das pedras estimulam ainda mais os sentidos e ajudam a trazer foco e relaxamento.

“Quando você anda num caminho sensorial, você desliga”, afirma Monica Meyer, responsável pelo espaço.

Além do jardim, o espaço conta com um bosque didático, com espécies nativas e o campo das abelhas sem ferrão, que neste ano ganhou 20 novas casinhas espalhadas pelo ambiente — uma proposta educativa e ecológica para incentivar a preservação e o conhecimento da biodiversidade.

Segundo Monica, o projeto iniciou no ano passado junto à Presidente Maria da Iraclézia, o Jardim Sensorial “saiu do papel” de fato nesta edição. “As pessoas estão começando a se permitir viver essa experiência, e a resposta tem sido linda. É novo, é diferente e, para muitos, é um reencontro com as próprias memórias e emoções”, conta.

Mais do que um espaço expositivo, o Jardim Sensorial da Expoingá se revela como um convite à pausa, ao sentir e ao reconectar-se com a natureza e consigo mesmo. Em meio à agitação da feira, ele oferece um respiro, despertando sentidos e memórias em cada passo. Um lugar onde o tempo desacelera e a experiência permanece.

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