A avaliação foi baseada no fenótipo dos animais, como estrutura muscular, conformação e movimentação
A raça Charolês ganhou destaque na Expoingá deste ano com uma intensa programação de julgamento de animais, valorização genética e leilão especial. O presidente da Associação Brasileira de Criadores de Charolês, Rodrigo de Oliveira Mascarene de Souza, participou pela primeira vez da feira e ficou impressionado com a estrutura e recepção da cidade.
“É a nossa primeira participação aqui, viemos a convite do pessoal de Maringá, e estamos encantados com o parque, a cidade e a forma como fomos recebidos”, comentou Rodrigo.
A programação da raça Charolês na Expoingá incluiu o julgamento dos animais de argola – que aconteceu nesta quinta-feira, 15 – e o julgamento dos animais rústicos, nesta sexta-feira, 16. Ao todo, 90 exemplares participam das competições, sendo 60 na quinta e 30 na sexta.
A avaliação, segundo Rodrigo, é baseada no fenótipo dos animais – ou seja, nas características visíveis, como estrutura muscular, conformação e movimentação. “A gente julga o que enxerga no animal, como ele caminha, sua estrutura de carne, tudo o que é importante numa raça de corte”, explica.
As categorias variaram de acordo com a idade dos animais. Entre os machos, tinham desde os “terneiros” (de 6 a 12 meses) até os touros adultos (acima de 36 meses). Para as fêmeas, as categorias foram de bezerras e vacas adultas. Os três primeiros colocados de cada categoria receberam troféus, faixas e rosetas, com a escolha do melhor exemplar macho e fêmea, culminando na escolha do melhor exemplar da raça.
Mais do que reconhecimento, a vitória representa uma valorização significativa para os criadores. “O grande prêmio é a valorização genética. Um animal premiado pode chegar a valer entre R$ 100 mil e R$ 300 mil em leilões”, diz Rodrigo.
