O CBN Agro ocorreu na noite desta quinta-feira, 11, na Expoingá e destacou as grandes oportunidades do agronegócio para produtores rurais, pesquisadores, gestores do campo, entre outros, em uma palestra ministrada por Marcos Fava Neves, engenheiro agrônomo, professor universitário, mestre, doutor e livre-docente com pesquisas ficadas em estratégias empresariais.
Este é a 7º edição do CBN Agro, que tem como principal objetivo trazer reflexões e conhecimentos sobre o agronegócio que podem colaborar para que o produtor rural tome decisões mais assertivas. “É a segunda vez que o palestrante está no nosso evento. Um grande nome do setor que traz referências concretas e os desafios que o produtor rural vai ter pela frente, pois é o agro que puxa a economia brasileira em um mercado que deve ser cada vez mais explorado”, comenta Jackeline Evangelista, coordenadora do CBN Agro.
Fava abordou as perspectivas para o agronegócio e todo crescimento que o mercado terá, tanto na cultura dos grãos, como de carne e biocombustíveis. “Teremos muito mercado, mas não sabemos como serão os preços, se irão pagar bem. Então, o momento é de análise para trabalhar a gestão, a competitividade e o controle dos preços de produção para conseguir margem de lucro maior. Essa já é uma dica”, relata o palestrante.
De acordo com ele, entre as novas possibilidades de marcado está o aumento da produção de 40 milhões de toneladas do consumo mundial de grãos, além do aumento do consumo de carnes, que o Brasil tem ganhado no mercado exterior. A bioenergia é outro ponto forte, com crescentes projetos nos Estados Unidos, Índia e Indonésia que beneficiam o Brasil. “São ótimas perspectivas para o Brasil no comércio exterior. Mais uma vez, a dica: precisamos ter bons gestores administrativos para ganharem margem com os preços e custos dos insumos”, reforça.
O professor ainda destacou a preocupação com o meio de produção sustentável no país, uma tendência crescente que agrega valores em diversos sentidos e merece reconhecimento. “O Brasil tem a agricultura mais sustentável do planeta e precisa haver um reconhecimento mundial para o produtor ser melhor remunerado. É um caminho sem volta, Quanto mais sustentável, melhor a produção e o país terá a comida mais verde do planeta daqui alguns dez ou 15 anos. Todos ganham. É sadio para o meio ambiente, para a saúde humana, para as questões sanitárias e para um mercado promissor”, frisa.
João Vitor Ganem, engenheiro agrônomo, doutorando em Agronomia, soube da palestra do professor durante a programação oficial da Expoingá e logo se inscreveu. “Temos aqui um grande evento. Além disso, conheço o trabalho do palestrante, já estive em outra palestra ministrada por ele e vim para absorver mais conhecimento. É sempre bom aprender para melhorarmos nosso trabalho”, conclui o participante.